quinta-feira, dezembro 14, 2006

O ESCOLHIDO

Primeiro curta-metragem a ser postado no Vodu É Pra Jacu... Curta-metragem de terror muito legal, assistam!! Destaque para a atuação magistral de Vitor Koslovsky, que nas horas vagas faz cara de mal nos vocais da banda Miguelito Cochabamba...

O Escolhido



Espetadas do Vodu

Cansei bem na foto
O Semanário inglês New Musical Express divulgou sua lista dos 50 melhores álbuns do ano. Aproveitem pra checar alguns nomes e ir atrás dos álbuns. Notem também a presença do grupo paulistano Cansei de Ser Sexy na quinta posição do ranking. Vários discos realmente muito bons.

1 - Arctic Monkeys - Whatever People Say I Am That's What I'm Not
2 - Yeah Yeah Yeahs - Show Your Bones
3 - Muse - Black Holes And Revelations
4 - Hot Chip - The Warning
5 - CSS - Cansei De Ser Sexy
6 - Gnarls Barkley - St Elsewhere
7 - Long Blondes - Someone To Drive You Home
8 - The Strokes - First Impressions Of Earth
9 - Kasabian - Empire
10 - My Chemical Romance - The Black Parade
11 - Howling Bells - Howling Bells
12 - The Killers - Sam's Town
13 - Panic! At The Disco - A Fever You Can't Sweat Out
14 - TV On The Radio - Return To Cookie Moutain
15 - Thom Yorke - The Eraser
16 - Amy Winehouse - Back To Black
17 - The Futureheads - News And Tributes
18 - The Rapture - Pieces Of The People We Love
19 - The Longcut - A Call And Response
20 - The Streets - The Hardest Way To Make An Easy Living
21 - The Raconteurs - Broken Boy Soldiers
22 - The Flaming Lips - At War With The Mystics
23 - The Knife - Silent Shout
24 - The Secret Machines - Ten Silver Drops
25 - Mogwai - Mr Beast
26 - Jarvis - Jarvis
27 - Clap Your Hands Say Yeah - Clap Your Hands Say Yeah
28 - Morrissey - Ringleader Of The Tormentors
29 - The Spinto Band - Nice And Nicely Done
30 - Cat Power - The Greatest
31 - The Sunshine Underground - Raise The Alarm
32 - Lily Allen - Alright, Still
33 - The Bronx - The Bronx
34 - Albert Hammond Jr - Yours To Keep
35 - Forward Russia - Give Me A Wall
36 - Datarock - Datarock
37 - Be Your Own Pet - Be Your Own Pet
38 - Metric - Live It Out
39 - The Young Knives - Voices Of Animals And Men
40 - Midlake - The Trials Of Van Occupanther
41 - The Gossip - Standing In The Way Of Control
42 - The Automatic - Not Accepted Anywhere
43 - Beck - The Information
44 - Isobel Campbell & Mark Lanegan - Ballad Of The Broken Seas
45 - Bob Dylan - Modern Times
46 - Semi Finalists - Semi Finalists
47 - Wolfmother - Wolfmother
48 - Get Cape Wear Cape Fly - The Chronicles Of A Bohemian Teenager
49 - Absentee - Schmotime
50 - The Kooks -
Inside In/Inside Out

domingo, dezembro 03, 2006

Atendendo a pedidos...

Lembra quando a TV Gazeta tinha grande parte de sua grade ocupada pela rede CNT?? E a diversão de todo fim de tarde era ver o Alborghetti espancar sua mesa e babar de tanta raiva dos criminosos?? Pois é, Alborghetti continua na ativa e, agora, sem censura... Com vocês:

THE BEST OF ALBORGHETTI

quinta-feira, novembro 23, 2006

Eu vou chamar o síndico...

Acho que uma certa questão já pairou a cabeça de muitos ouvintes de Jorge Benjor: "Esse cara gosta muito de mulher"... Só pode ser... Ouvindo principalmente o início da obra do mestre (e não do mestre-de-obra), nota-se que praticamente todas as músicas têm uma "morena que passa e não me olha"... Bom, normalmente nessa torre de babel que é o mundo da música, só mesmo um outro mestre pra desvendar essa questão tão intrigante: com vocês, "O Síndico":
ps. assista o vídeo até o final pra ter o segredo revelado de Jorge Ben

JORGE BEN E TIM MAIA - DO LEME AO PONTAL




Bonus Tracks: Pérolas do Vodu
Sequência matadora pra chorar...

JORGE BEN COM TRIO MOCOTÓ - BEBETE (1969)




Tim Maia Black Power, cantando muito, numa transmissão completamente maluca da TV Tupi em 1971... A equipe deve ter visitado as escadas de incêndio daquele prédio no Sumaré antes de gravar esse vídeo... Sensacional, assista até o final pois são várias surpresas... O começo parece estranho, mas siga em frente...

TIM MAIA - MEDLEY (1971)




Jorge Ben homenageia, ou se declara, a uma então recém-ex-vocalista dos Mutantes

JORGE BEN - RITA JEEP (1972)

sábado, novembro 18, 2006

Quem Pergunta o Que Não Deve...

O Site Vodu É Pra Jacu não poderia deixar de disponibilizar o vídeo que é a atual sensação do You Tube... O mestre Silvio Santos, em transmissão ao vivo, tenta adivinhar charada da platéia... Qual a diferença entre a mulher, o poste e o bambu?

Silvio Santos e o Bambu

Novidades do Sonic Youth

Pra cumprir – e encerrar – contrato com a gravadora, o Sonic Youth anunciou o lançamento de uma compilação de músicas que não saíram nos álbuns do grupo: 'The Destroyed Room: B-Sides and Rarities'... Segue abaixo a lista das músicas. Já dá pra ir garimpando na internet uma a uma...

'Fire Engine Dream' (2003, previously unreleased 'Sonic Nurse' outtake)
'Fauxhemians' (2001, from the 'Noho Furniture Sessions' and the 'All Tomorrow's Parties 1.1' compilation)
'Is It My Body?' (1991, from the 2 x 7" Alice Cooper Tribute)
'Razor Blade' (1994, B-side from the 'Bull In The Heather' single)
'Blink' (1999, from the 'Pola X' soundtrack)
'Campfire' (2000, from the 'At Home With The Groovebox' compilation)
'Loop Cat' (2003, Japanese bonus track from 'Sonic Nurse')
'Kim's Chords' (2003, Japanese bonus track from 'Sonic Nurse')
'Beautiful Plateau' (2003, Japanese bonus track from 'Sonic Nurse')
'Three Part Sectional Love Seat' (2001, previously unreleased track from the 'Noho Furniture Sessions')
'Queen Anne Chair' (2001, previously unreleased track from 'Noho Furniture Sessions')
'The Diamond Sea' (1995, LP version with alternative ending, B-side from 'The Diamond Sea' single)

segunda-feira, novembro 06, 2006

O Mestre


O que dizer sobre o grande mestre dos quadrinhos underground Robert Crumb?? Uma coisa: se você não conhece, vá atrás de conhecer agora mesmo. Há, por exemplo, vários livros lançados em português pela editora Conrad... Pode ir atrás que não tem erro. America e Blues, por exemplo, são sensacionais... Segue abaixo, presente de lambuja, entrevista feita por Crumb recentemente para o Jornal Folha de São Paulo.

Aproveitem a oportunidade, não é todo dia em que se pode acompanhar um pouco do que tem a dizer o recluso e carrancudo mestre. E ele ainda fala de música brasileira...

As aventuras de R. Crumb em pessoa
Pai das HQs alternativas fala sobre sua história, retratada no livro "Minha Vida", e seu atual projeto, uma versão ilustrada do Gênesis

A aversão do cartunista norte-americano Robert Crumb, pai dos quadrinhos underground e celebridade mundial desde a década de 70, ao contato com a imprensa cresceu na mesma proporção que sua fama. "Ser importunado por malditos jornalistas é um pesadelo. Desenvolvi um tremendo desprezo por jornalistas e gente de mídia. Acho que sou ingrato, né?", analisa ele em um dos textos autobiográficos que, somados a inúmeras histórias em quadrinhos centradas em si mesmo, compõem o recém-lançado álbum "Minha Vida".
Mas toda essa conversa é apenas uma das faces -a exagerada e bravateira- do personagem complexo que é Crumb, 62. Mesmo com sua editora avisando que o artista não daria entrevistas, quando ele finalmente atende ao telefonema da Folha, após sua mulher, Alice, fazer a gentileza de resgatá-lo de seu refúgio nas montanhas francesas, o homem que responde às perguntas é um sujeito calmo, risonho e que fala muito sobre qualquer coisa.
Na conversa entram em pauta sua vida, seu projeto atual (uma versão ilustrada do Gênesis), os recentes distúrbios sociais franceses e seu apreço pela música instrumental de Pixinguinha.

Folha - Sua mulher me disse que o senhor estava isolado numa cabana, preparando seu próximo livro. Esse é seu método de trabalho?
Robert Crumb - Não costumava ser necessário me isolar, mas agora é, porque sou muito popular, tem muita gente atrás de mim o tempo todo. Então, se eu quiser produzir bastante e me concentrar sem interrupções, é o que eu tenho que fazer.

Folha - E quando foi tomada a decisão de se esconder?
Crumb - Há cerca de seis meses. Um ano e meio atrás eu aceitei fazer um trabalho de grandes proporções, 200 páginas. Assinei contrato com a editora, disse que entregaria a obra em uns dois ou três anos, eles começaram a me pagar, mas eu simplesmente não conseguia começar a produzir por causa dessa loucura de gente me procurando a toda hora. Então Aline teve essa idéia de me isolar numa cabana para que eu pudesse produzir, e funcionou.

Folha - E sobre o que é seu próximo trabalho?
Crumb - Estou fazendo uma versão ilustrada do Gênesis.

Folha - Comprando briga com os religiosos?
Crumb - Estou andando em uma linha muito estreita. Não estou fazendo piadas sobre o livro, mas, ao mesmo tempo, não acredito que é a palavra de Deus, então não tenho reverência por ele. Sigo uma linha entre essas duas posições, o que é difícil, porque me sinto tentado a fazer piadas.

Folha - O senhor manteve o texto original?
Crumb - Cada palavra. Estou usando basicamente a versão judaica, a Torá, que é muito próxima da versão cristã, mas um pouco mais precisa, porque vários sábios judeus estudaram a versão mais antiga possível, escrita em hebraico, tentando encontrar o significado real das palavras.

Folha - É um livro aberto a interpretações?
Crumb - Exato. E minha versão é bem direta, até agora. Ainda que haja alguma nudez nela, não fiz nada muito chocante. Adão e Eva não usavam roupas, então os desenhei andando nus, mas não os mostrei transando ou algo do tipo. O que vai surpreender as pessoas, e me surpreendeu quando eu li, é a quantidade de coisas estranhas que estão no texto e que eu vou ilustrar detalhadamente.

Folha - O senhor teme algum tipo de protesto causado pela obra?
Crumb - É claro que algumas pessoas vão criticar, mas é um tipo de gente a que você nunca consegue agradar. Não ligo para elas.
Ainda não tenho certeza se, em algum ponto, vou desenhar alguma cena que torne o livro inapropriado para menores. Porque há algumas passagens que eu não defini como mostrar -por exemplo, como quando Onan decide não ejacular dentro de sua esposa e derrama sua semente no chão.

Folha - O senhor acha que "Minha Vida" decifra Robert Crumb?
Crumb - Não sei se os leitores vão entender quem eu sou, mas, no meu trabalho, sou bastante aberto sobre mim mesmo. Não fiz segredo de nada, todas as minhas obsessões estão lá. Sou muito mais sincero sobre o que sinto nos desenhos do que na vida real.

Folha - Em determinado momento do livro o senhor diz que qualquer um pode ser um cartunista. Sua profissão não requer talento?
Crumb -A idéia que eu tentei passar é a de que as pessoas não deveriam desistir de serem cartunistas por acharem que não têm um talento inato. A quantidade de entusiasmo que você tem pelo trabalho e a quantidade de esforço que coloca nele são o que fazem funcionar. Sirvo de exemplo: meu irmão Charles me forçava a desenhar muito quando criança, e foi isso que me fez criar histórias e pegar o gosto pela coisa.

Folha - O senhor se representa em seus personagens?
Crumb - Sim, todos são partes de mim. As pessoas me perguntam por que não desenhei cartuns sobre Nixon ou Reagan, ou Bush agora, e eu respondo que a única coisa sobre a qual consigo falar é sobre mim mesmo.

Folha - Mas agora o senhor está ilustrando o Gênesis. O que isso tem de representação pessoal?
Crumb - Talvez eu tenha me cansado de falar sobre mim mesmo.

Folha - Então há esperança de vermos quadrinhos sobre política?
Crumb - Não. Eu sou tão completamente alienado e desiludido com a política atualmente que não conseguiria fazer quadrinhos sobre políticos ou coisas

Folha - O senhor se mudou para a França cansado da vida e da política dominante nos EUA. Mas a Europa também teve recentemente a onda de protestos de imigrantes pobres. A situação não parece estar muito boa no continente.
Crumb - Em geral, essa nova geração de imigrantes islâmicos tem tido muita dificuldade em se adaptar à cultura francesa. E a França não acredita que deva mudar sua cultura para abarcar os valores islâmicos, pois não acredita nos valores dessa cultura. No fim das contas, acho que os jovens vão se adaptar aos valores franceses, que são muito melhores, mais civilizados e democráticos do que os do Marrocos ou da Argélia, por exemplo. Quando minha filha, Sophie, tinha 12 anos, convivia com garotos muçulmanos na escola, e eles costumavam recorrer à violência para resolver conflitos muito mais do que os garotos franceses. Isso é porque há muita violência na cultura deles, são notórios aqui os casos de garotas muçulmanas que apanham de seus pais, de seus irmãos, por ousarem sair com garotos franceses. Mas os garotos árabes se sentem livres para saírem com garotas francesas. É um grande choque de culturas, mas eles vão se adaptar, vão aprender a viver em uma sociedade que é mais evoluída em termos educacionais.

Folha - Mas é com esse tipo de discurso que o presidente Bush justifica sua luta contra o "império do mal", os "inimigos da democracia". O senhor não teme se aproximar tanto dele, ideologicamente?
Crumb - Bom, eles podem apontar esses detalhes culturais, que são verdadeiros, em parte, mas isso não é razão para uma invasão militar de outro país. Deixe que eles resolvam sua cultura como quiserem. Desde que não interfiram com a cultura dos outros, não devemos interferir com a deles.

Folha - Em "Minha Vida" o senhor fala sobre seu gosto peculiar por música do começo do século passado. Ainda continua assim?
Crumb - Tenho ouvido muita música antiga. E descobri discos brasileiros antigos que são fabulosos, maravilhosos, das décadas de 20 e 30. Ótima música, alguns cantores com bandas, algumas bandas com sopros, outras só com cordas. E tem esse excelente flautista negro, Pixinguinha, que é maravilhoso. Me interessei muito pelos discos, mas é difícil achar LPs brasileiros por aqui.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Levado da Breca

O Vodu É Pra Jacu recomenda: perca alguns bons minutos navegando no ótimo site de graffiti gringo do artista plástico inglês Banksy... Tem uma baita galeria de garffitis, alguns politizados muito animais, guia de como fazer stencil, argumentos para se explicar pra polícia quando for pego pixando, entre outras coisas. Pérola do site para quem curte uma latinha de spray: “é mais fácil conseguir perdão do que conseguir permissão”, ou seja, mande ver...

www.banksy.co.uk

Momento Flash Back

Você sabia que o Orkut pode ter alguma utilidade na sua vida além da manutenção de amizades meio falsas (afinal, se as pessoas são amigas, elas se falam, ligam pra saber como você está e tudo mais)? Navegando no Orkut, você pode achar, em comunidades específicas, maravilhas para download para assistir no seu computador... Em comunidades como a Só Series, ou Download de Seriados e Animes, você encontra muita coisa mesmo para baixar... É preciso um pouco de paciência e familiaridade com os servidores de hd virtual de onde você baixa esses arquivos (o Megaupload está quase sempre lotado e o Rapidshare tem limite de download por usuário – mas dá pra achar nas comunidades até como burlar essas restrições)... Com paciência, dá pra baixar episódios completos dos Smurfs, Snoopy, a série Anos Incríveis na íntegra e muito mais. Vá na busca de comunidades do Orkut e digite apenas a palavra Donwload.... Você vai se surpreender com a quantidade de comunidades que vai aparecer... Como prévia, que tal esse vídeo, que também dá pra achar pra download?

Punky, a Levada da Breca – Parte 1

Punky, a Levada da Breca – Parte 2



Ps. O que foi aquele show dos Beastei Boys domingo no Rio de Janeiro?? Esperamos ansiosmente pela postagem de vídeos no You Tube para disponibilizarmos aqui no Vodu É Pra Jacu

quarta-feira, outubro 25, 2006

Só pra entrar no clima...

Provavelmente essa música não será tocada no Brasil... Enfim, o melhor clipe dos Beastie Boys (e não é Sabotage)... Direção de Spike Jonze

quarta-feira, outubro 18, 2006

Esses aborrecentes...

Sim, nós sabemos, você não aguenta mais ouvir falar em emo. O pessoal da revista Mad também não. Aliás, muita gente ainda se surpreende e diz: "a Mad ainda existe?" Sim, a Mad ainda existe e continua sensacional. Completamente engraçada e besteirol, que nem sempre foi... E olha a capa da danada... Ah, em breve, postaremos alguns vídeos relacionados a esse assunto tão... tão.... tão emo.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Alô Criançada, o Vodu chegou

Olha o Vodu aí gente!!! Vamos ao primeiro vídeo do dia?? Banda que surgiu no final dos anos 90, o Brassy era liderado por Muffin Spencer, irmã de John Spencer (do John Spencer Blues Expolosion). O Brassy faz um rock pra cima misturado com bases eletrônicas altamente bem produzidas, de faônicas altamente bem produzidas, de fazer inveja a qualquer artista de rap. Procure o disco Got It Made da banda que é bom de ponta a ponta. Se o Deee Lite fosse um pouco mais roqueiro e um pouco mais moderno, provavelmente seria o Brassy.

Brassy – Work It Out

Momento 236-5873

Lembra do telefone do Bozo? Já tentou ligar pra apostar no cavalo malhadinho mas nunca conseguiu ligar? Tudo bem que o revival anos 80 seja um saco, mas rever uma grande banda do rock nacional pagando o maior mico em pleno programa do Bozo não tem preço.

Paralamas no Bozo

Pra fechar, vídeo do Ultraje a Rigor no auge do sucesso fazendo um playback no programa do Chacrinha. Se liga como a platéia canta junto a letra inteira....

Ultraje no Chacrinha



terça-feira, setembro 19, 2006

Vermelho, Branco e Amarelo

White Stripes nos Simpsons? Com uma sátira-homenagem sensacional do clipe de The Hardest Buttom to Buttom? Só se for agora...

White Stripes nos Simpson

quarta-feira, setembro 13, 2006

As Raízes

Dois colegas de escola na Filadélfia, no ano de 1987, resolvem fazer m som juntos. Um era baterista com formação de jazz, o outro ia tentando se aprimorar na arte de rimar. Queriam fazer um rap mas não tinham picapes ou qualquer outro equipamento. Foram se virando basicamente com Black Thought, o MC, rimando em cima da bateria de ?uestlove (é assim mesmo que escreve). Estava nascido o The Roots, grupo de rap que até hoje apresenta um som único, diferente de qualquer outro dentro desse mesmo estilo musical. Com o tempo, outros músicos foram sendo incorporados ao The Roots mas as raízes se mantiveram: rap inteligente com letras altamente politizadas feito com banda. Um pé no hip hop o outro no jazz.

Destacar o melhor disco do The Roots é impossível. Todos são cabulosíssimos. Organix, Do You Want More?, Things Fall Apart, e todos os outros... Vale ir atrás da discografia toda, conselho de amigo. Agora, o grupo acabou de lançar o álbum Game Theory. Dá pra ouvir três sons desse disco no My Space da banda, que atualmente é o site oficial deles. Tem vários vídeos mais lá também...

www.theroots.com

E como manda a tradição, tem vídeo no Vodu É Pra Jacu. .Viajem em Star, tirado do penúltimo álbum do The Roots, The Tipping Point

The Roots – Star



Eles de novo...

Muita gente já comentou o vídeo postado aqui no Vodu do Los Hermanos tirando o maior pêlo com a repórter que chama Camelo de Marcelo Campelo. Mas eis que chega mais um vídeo aqui na área. Confiram o que acontece com quem pergunta o que não deve para Rodrigo Amarante... E o rerpórter nem errou o nome dele...


RodrigoAmarante - Sermão no Repórter



Bônus Track - Vìdeo bacana, banda fodona...

O Walverdes é uma banda de Porto Alegre das que melhor sabe fazer um rock no Brasil. O poder de fogo do trio no palco é assustador. Barulho bom feito pra ouvir alto. Ouça o segundo álbum, Anticontrole, pra saber do que estamos falando... Neste ano, o Walverdes lançou um álbum novo, chamado Playback. E o primeiro clipe, Seja Mais Certo, está concorrendo neste ano no VMB na categoria Melhor Clipe Independente. O vídeo é uma animação do tipo stop motion feito com a colagem de milhares de foto.


Walverdes - Seja Maix Certo



terça-feira, setembro 05, 2006

Ovomaltina, Headbenz e Dentadura no *

Vodu é Pra Jacu em sessão “não estamos afim de pensar muito mas sim de rir um bocado”. Então vamos a uma das caras do site que a galera mais gosta e comenta: vídeos musicais inusitados do You Tube. Vamos ao primeiro?

A maior banda de metal do planeta tenta gravar uma cabeça para um programa de televisão mas não consegue manter a postura até o final. A sinceridade e espontaneidade com que as palavras saem são mesmo de abalar qualquer estrutura, mesmo que seja de metaaaaaalllll.

Massacration – Discurso freestyle do possível novo vocalista, Warrior Brother

Na sequencia, momento inusitado. Mike Patton, sabe-se lá por que, fica puto quando o começa o show do Wolfmother (confira vídeo da banda aqui no Vodu) e simplesmente fala que acha a banda uma bosta. Tudo bem, cada um acha o que quiser... Olha só...

Mike Patton – Wolfmother é uma !@#$%¨

quarta-feira, agosto 30, 2006

Maracatu Arrasa Quarteirão

Vodu É Pra Jacu em sessão extraordinária arrasa-quarteirão. Preparem-se para momentos de falta de fôlego pois o assunto agora é Nação Zumbi. É até lugar-comum falar o que tanta gente fala e tanta gente sabe: é a melhor banda do Brasil. E uma banda desse nível merece passar por bons momentos como ter a chance de tocar no melhor programa de tv do mundo.

O Late with Jools Holland é um programa de televisão inglês que tem uma fórmula simples: quatro bandas diferentes tocam no mesma edição. Fica uma em cada lado do estúdio e tocam uma música por vez, totalizando duas músicas de cada atração por programa. Qualquer nome que você pensar provavelmente já tocou lá, de Paul McCartney a Sonic Youth. E eis que uns brasileiros sem cara de rockstar acabam parando nesse trem.

O apresentador, que não se preocupou em tentar aprender como se fala o nome da banda, anuncia: “vamos pruma energia diferente, sejam bem vindos “nassum zombie””. Os aplausos são bem tímidos. A banda começa a mandar a música Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada e os gringos só podem estar pensando: “caralho, que som maluco é esse” A Nação Zumbi praticamente quebra tudo como se estivesse num show daqueles de casa lotada e os aplausos do final já são outros: bem mais empolgados, com uma série de “u-hus”. Sente o drama, dá vontade de chorar...

Nação Zumbi – Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada (ao vivo no Jools Holland)

Quando a Nação Zumbi volta para a segunda música, já muda o jeito do apresentador anunciar: “com vocês, a maravilhosa “nassum zombie”. Aí a banda já entra com jogo ganho e substitui o peso da música anterior pelo rap-maracatu-psicodélico de Propaganda. A Nação mostra mais uma vez que está pra lá de inspirada e agora, passado um pouco do nervosismo inicial, tem lampejos até de Hendrix, que parece ter explicado pessoalmente pro Lúcio Maia como se tira um timbre de guitarra. Lá vai...

Nação Zumbi – Propaganda (ao vivo no Jools Holland)

terça-feira, agosto 22, 2006

Móóóó viaaaaagem....

Do metal do Slayer no post anterior, o Vodu É Pra Jacu baixa completamente a quantidade batidas por minuto e vai para o trip hop.

Você gosta de trip hop? Acha o Portishead muito louco? Então, caso não conheça, eis que chega a hora de mergulhar na viagem do Elysian Fields. Grupo dos EUA que tem como figura principal a vocalista Jennifer Charles, gravou três discos sensacionais entre 1996 e 2004. Ás vezes utilizando da formação convencional de uma banda de rock, às vezes com uma base só de piano e em outras com programações eletrônicas, o Elysian Fields é especialista em criar climas soturnos com suas músicas. Muitas vezes o grupo foi até criticado por soar depressivo demais. De qualquer forma, vale muito ir atrás dos 3 álbuns da banda: Bleed Your Cedar, Queen Of The Meadow e Dreams That Breth Your Name. Confira aqui no Vodu É Pra Jacu o ótimo clipe da música Jack In The Box. Se te interessar, procure os outros vídeos do grupo no You Tube. Lá vai então...

Elysian Fields – Jack In The Box

E do Elysian Fields começa uma outra história. O trabalho da vocalista no grupo fez com que ela fosse convidada por Mike Patton pra cantar no projeto dele também de trip hop, o Lovage. Projeto esse que lançou um único disco só que em duas versões, uma “normal” e uma sem as vozes, ou seja, só as bases. O Lovage contou apenas com três integrantes: Mike Patton, Jennifer Charles e o produtor Dan Nakamura (responsável pelas bases do álbum de estréia do Gorillaz). O disco do Lovage leva o nome de “Music To Make Love To Your Old Lady By”, algo como “música pra fazer amor com sua dama”. A idéia foi essa mesma: fazer um álbum temático, abordando sempre a relação de um casal de um modo bem sexual e canastrão, com letras hilárias. Esse álbum do Lovage chegou até a ser lançado no Brasil, mas passou meio desapercebido. Confira aqui um clipe desse projeto e vá atrás do disco que é muito bom.

Lovage – Book Of The Month

E desta vez tem bônus track no Vodu É Pra Jacu. De lambuja, de mão beijada, mais um clipe do Lovage.

Lovage – Stroker Ace



quarta-feira, agosto 16, 2006

Metal e Hardcore

Se existe uma banda de metal que tem um espírito verdadeiramente hardcore, essa banda é o Slayer. Em homenagem à banda, o Vodu É Pra Jacu trata, nesta atualização, de Slayer e de hardcore. O Vodu É Pra Jacu já está no clima pro show do Slayer. Depois de lançar recentemente o ótimo disco Christ Illusion, a banda se prepara pra fazer no começo de setembro alguns shows no Brasil. E a dica é a página da banda no My Space, em que dá pra ouvir alguns sons e baixar alguns também.


www.myspace.com/slayer


Enquanto isso, o hardcore, aquele, de verdade, que bandas como o Black Flag e Minor Threat faziam no começo da década de 80, vai virar documentário. O filme “American Hardcore” será lançado no dia 22 de setembro. Uma boa pra quem ainda acha que emo é hardcore. Confira o trailler aqui:



terça-feira, agosto 15, 2006

O Rock Errou

Poço quase sem fundo dos vídeos, o You Tube é quase uma perdição pra quem é fã de música. Garimpar esse site pode fazer o explorador encontrar preciosidades como vídeos raríssimos dos Beatles (e os que não são raros também), dos Mutantes (como os que estão aqui no Vodu É Pra Jacu), clipes da sua banda preferida, trechos de shows e outras pedras preciosíssimas. Algo bem legal também são os vídeos das bandas em situações inusitadas.

O primeiro deles é o dos Los Hermanos sendo entrevistados em Brasília, em que a repórter chama Marcelo Camelo de Marcelo Campelo, a banda racha o bico e dá uma bela aloprada. Confira até o final pois vale a pena:

O outro video é da cantora Bjork. O que será que a repórter perguntou pra ela? Veja só o momento de fúria da islandesa.

Pra terminar, temos uma compilação dos “piores momentos” do Red Hot Chili Peppers. Este vídeo é um pouco mais longo e traz momentos hilários. Note, na primeira parte, que na maioria das vezes o problema é que o guitarrista John Frusciante está viajando. Mas o melhor momento é o em que um cara grandão invade o palco e o vocalista Anthony Kiedis tenta se livrar dele.

segunda-feira, agosto 07, 2006

“Eu Quero É Rock”



Lembra dessa frase no começo do primeiro disco do Raimundos? Pois é, muito tempo se passou desde aquela época e agora, em tempos em que o emocore predomina, eis que a gente consegue descobrir que ainda surgem bandas novas fazendo rock do bão. Mas do bão mesmo. Se o ano de 2006 terminasse agora, dois álbuns estariam no topo da lista dos melhores do ano do Vodu É Pra Jacu. Um deles é Broken Boy Soldiers, disco de estréia da banda The Raconteurs. O grupo, que é mais conhecido como o projeto paralelo de Jack White, superou as expectativas geradas em torno desse álbum. Imagine um White Stripes com baixo, com um batéra bem melhor que a Meg White e ainda por cima com a presença do músico Brendan Benson dividindo a responsa as banda com Jack White. O blues vestido de grunge do White Stripes também aparece nesse trabalho, que mostra também que os caras beberam muito na fonte dos Beatles nessa brincadeira. É um discaço pra ouvir do começo ao fim. Confira aqui o primeiro clipe da banda:

The Raconteurs – Steady As She Goes

O outro disco que por enquanto é top de linha é o do Wolfmother. O trabalho de estréia desta banda nova australiana não foi lançado em 2006, mas só chegou neste ano ao Brasil. Descrever o Wolfmother é muito fácil. É uma banda que basicamente mistura Black Sabbath com Led Zeppelin. Ouça o disco que você vai ver que é exatamente isso, sem tirar nem por. A banda cita como influência também grupos mais novos como Vines e White Stripes. Dá pra perceber em alguns momentos. Este é um daqueles cds que você põe pra rolar, passa um tempo já aumenta o volume e de pouco em pouco vai aumentando cada vez mais o som. Dá pra ouvir um pouco na página da banda no My Space: www.myspace.com/wolfmother

E confira aqui o primeiro clipe da banda, chamado Dimension. È bom pra caralho!!!


terça-feira, agosto 01, 2006

Mike Patton é o cara

Quem pesquisa ou fica procurando músicas feitas por Mike Patton já vê há alguns anos ele falando do Peeping Tom. O ex-vocal do Faith No More sempre falou que este seria seu projeto de música pop. Simplesmente isso. Pra quem tem tantos projetos, não dava pra saber o que se esperar do Peeping Tom. E eis que agora, em 2006, o primeiro álbum desse projeto é lançado. De acordo com explicações do próprio Milke Patton, esse disco demorou tanto pois cada faixa conta com convidados diferentes. Ele fazia a música, mandava pra pessoa em questão que gravava em cima e mandava de volta pra ele. Bom, mas o que interessa é que o álbum está aí e é um dos melhores discos lançados em 2006.

Talvez o pop a que ele se referia neste trabalho está no fato de não ser a barulheira de projetos como o Fantômas. Mas o Peeping Tom também pode ser considerado pesado. Neste caso, por causa das batidas, a maioria delas feita por Djs. Vale destacar que esse projeto tem muita influência de rap e de trip hop de qualidade, graças bastante à presença de Dan The Automator nas gravações. O cara é simplesmente quem criou a sonoridade do primeiro álbum do Gorillaz e foi parceiro de Mike Patton no projeto Lovage, que inclusive, quem não conhece, vale a pena ir atrás pois é muito bom. Voltando ao primeiro álbum do Peeping Tom, vale destacar também as participações de Bebel Gilberto, Norah Jones e, só pra mostrar que a parada não é de brincadeira, do Massive Attack, que contribuiu muito na concepção sonora deste disco.

E, é claro, o Vodu É Pra Jacu solta agora um vídeo do Peeping Tom que estava bem escondido no You Tube, bem escondido mesmo. Note as presenças de Rhazel no beatbox, de Dan The Automator nas programações e do Dub Trio como banda de apoio. Show de bola:

Espetadas do Vodu

O jornalista Lúcio Ribeiro organizou uma lista das atrações gringas que tocam no Brasil neste segundo semestre. Uma ou outra ainda carece de confirmação (estão marcados com asterisco), mas se liga que a banca é forte:


Art Brut (Motomix Art Music, SP – 16/09)
Beastie Boys (TIM Festival, 26 a 29/10)
Brian Jonestown Massacre (Sonora Festival, Curitiba – 02 e 03/09)
Clap Your Hands Say Yeah * (TIM Festival, 26 a 29/10)
Cardigans (Campari Rock: SP – 06/09; Florianópolis - 08/09; BH – 09/09)
CocoRosie (São Paulo, 30 e 31/08; No Ar Coquetel Molotov, Recife, dia 01/09)
Daft Punk (TIM Festival, 26 a 29/10)
Devendra Banhart (TIM Festival, 26 a 29/10)
Dogs (Sonora Festival, Curitiba – 02 e 03/09)
Fiery Furnaces (Sonora Festival, Curitiba – 02 e 03/09)
Franz Ferdinand (Fundição Progresso, Rio – 13/09; Motomix Art Music, SP – 16/09)
Gang Of Four (Campari Rock: SP – 06/09; Florianópolis - 08/09; BH – 09/09)
Gogol Bordello* (TIM Festival, 26 a 29/10)
Goldfrapp* (TIM Festival, 26 a 29/10)
Ladytron (Nokia Trends, SP – novembro)
New Order (Estádio Mineirão, BH - 11/11; Via Funchal, SP – 13 e 14/11; Armazém, Rio – 16/11)
NOFX (Claro Hall, RJ, 29/9; Espaço Barigui, Curitiba,
30/09; Credicard Hall, SP, 1/10; e Pepsi Stage, Porto Alegre, 3/10)
Patti Smith (TIM Festival, 26 a 29/10)
Peter Hook, do New Order, DJ set (Motomix Art Music, SP – 16/09)
Razorlight (Sonora Festival, Curitiba – 02 e 03/09)
Rubin Steiner (No Ar Coquetel Molotov, Recife, dia 2/9)Robbie Williams (Estádio do Flamengo, Rio – 18/10)
Tortoise (No Ar Coquetel Molotov, Recife, dia 2/9. São Paulo em setembro)
Underworld (clube Indústria, SP - 14/11; Creamfields, Rio 18/11)
Violent Femmes (Sonora Festival, Curitiba – 02 e 03/09)
We Are Scientists (Sonora Festival, Curitiba – 02 e 03/09)
Yeah Yeah Yeahs (TIM Festival, 26 a 29/10)

quarta-feira, julho 26, 2006

O Bom e Velho Sonic Youth


O que dizer do cd novo do Sonic Youth? Muito foda. A banda, que vem lançando álbuns de músicas inéditas regularmente mas sem surpreender muito, mostra que não ficou velha. Pelo contrário, o grupo não viu o tempo passar e fez um disco que parece ter sido composto e gravado uns 10 anos atrás, época do auge criativo do Sonic Youth. Ratther Ripped, o novo disco, é Sonic Youth do jeito que os fãs gostam. Melodias de arrepiar, microfonias, muita microfonia no melhor estilo da banda, Kim Gordon e Thurston Moore dividindo bem os vocais, as tradicionais viagens sonoras do grupo e, principalmente, ótimas canções.


Este álbum marca alguns fatos importantes na carreira da banda. O primeiro: o aniversário de 25 anos do Sonic Youth!!! É isso mesmo: 25 anos. O segundo: a saída de Jim O’Rourke, multi-instrumentista vanguardista e especialista em barulhinhos e ambientações sonoras. Curiosamente, a saída dele mostrou que o bom do Sonic Youth vem do trio original, Moore, Gordon e Lee Ranaldo. Pra quem ouviu os discos A Thousand Leaves ou Experimental Jet Set até gastar, preparem-se que este vai gastar de tanto ouvir também. Ah, mais uma coisa: visitem o site da banda. Tem uma caralhada de vídeos raríssimos, mp3s iradas e muito mais: www.sonicyouth.com


E de quebra, o Vodu manda um videozinho do Sonic Youth, tocando Incinerate, do disco novo, no David Letterman. Divirtam-se:


Espetadas no Vodu
:

O boato já está na internet: Beastie Boys vem ao Brasil fazer show este ano no Tim Festival. Que os anjos digam amém.


Reza a lenda que o festival Motomix, em São Paulo, vai trazer Franz Ferdinand e Art Brut pra cá este ano.


Ainda nesse assunto, Violent Femmes deve tocar no Sonora, ex-Curitiba Rock Festival, ex-Curitiba Pop Festival, o mesmo festival responsáveis por “showzinhos” de Pixies e Weezer no Brasil.


Já em São Paulo deve ter uma segunda edição do Campari Rock neste ano, com shows de Cardigans e Gang Of Four!


Metal na veia!! Parece que até o Quiet Riot faz show no Brasil este ano. Come On Feel The Noise...


Outro boato que pelo jeito é quente: a edição brasileira da revista Rolling Stone vai voltar às bancas. O lançamento estaria previsto pra outubro, com tiragem de 100 mil exemplares. Tomara que se mantenha, pois manter uma revista e música no Brasil não é fácil. Simplesmente não vende.

terça-feira, julho 25, 2006

Coisa boa (quase) perdida por aí



Enquanto as poucas gravadoras grandes, multinacionais e tal, seguem agonizando abraçadas rumo ao fim, o cenário independente atinge um tamanho indescritível, devido a quantidade realmente enorme de artistas gravando e lançando, em cd ou apenas na internet, material novo dos mais variados estilos o tempo todo. Mas, infelizmente, pouca coisa salta aos ouvidos como algo realmente bom, aquilo que dá vontade mesmo de põr no som pra rolar. Afinal, ao mesmo tempo em que é muito mais fácil gravar e lançar uma música, o acesso moleza à música do mundo inteiro pelo computador torna a disputa pelos ouvintes muito mais acirrada. E, nesse balaio de gato, é engraçado ver que duas grandes novidades realmente interessantes do rock independepente são bandas novas formadas por figuras já carimbadas em diferentes níveis dentro do mainstream. Uma delas é o SUPERGALO.

Supergalo, resumindo, é um projeto de Alf, Fred e Marquinhos, todos do Raimundos. Ou, pra ser mais claro, o Raimundos sem o Digão. Quem canta é o Alf. O trio faz um rock n' roll de peso inversamente proporcional à categoria leve do boxe que dá nome ao grupo. De cara, lembra Queens Of The Stone Age. Parece ter sido a influência deles na hora de gravar. Por enquanto, o projeto não está tendo muita divulgação e nem se sabe será tocado adiante. Mas ouça que é muito bom. Os sons do Supergalo estão disponíveis na página do grupo no MySpace:

www.myspace.com/supergalo

Outra banda nova bem legal é o ORGÂNICA. O grupo conta na sua formação com o vândalo das baquetas Bacalhau, baterista do Ultraje a Rigor, ex-Rumbora e ex-Little Quail And The Mad Birds, talvez a banda nacional mais legal da década de 90. Só isso já bastaria pra banda ter um bom pedigree, mas ainda falta dizer que a guitarra é comandada por Ortega, do Pavilhão 9, e os vocais ficam por conta da ótima cantora Cândida, que já fez bonito em várias bandas da Bahia. A idéia deles é fazer basicamente rock com muita energia. E bota energia nisso, que dá pra sentir ao ouvir as ótimas quatro músicas do primeiro cd-demo do Orgânica, que merecem um repeat all no player devido ao gosto de quero-mais do cd. Vale prestar também atenção na sonoridade do baixo, que não trabalha somente como uma base para os outros istrumentos. Não espere no Orgânica uma sub-Pitty ou sub-Luxuria. É feito por gente grande e é pra gente grande ouvir também. Ah, e os fãs de Pitty e Luxuria podem ouvir também. E pra quem gosta de PJ Harvey, é um prato cheio. Ouça bem alto:

http://www.tramavirtual.com.br/artista.jsp?id=35568

terça-feira, julho 18, 2006

Quando os Mutantes nem eram os Mutantes


O Vodu quer falar de Beatles, o Vodu quer falar de Blues, mas ainda falta falar muito de Mutantes. Ah, e ainda teve o pedido do nosso leitor Fabiano Andrade, da banda Carregamundo, pra que o site fale de Tim Maia Racional. Bom, mas vamos aos Muuuutantes.

Em vez de vídeo, um link pra download. Antes do grupo ter esse nome, os Mutantes surgiram a partir da junção de duas bandas que existiam antes: as Teenage Singers, que contavam com a Rita Lee, e os Wooden Faces, que contavam com Arnaldo Baptista. Os dois grupos se juntaram e passaram a se chamar O Seis, pelo fato de ser um sexteto e pelo trocadilho com a versão acaipirada da palavra vocês. O grupo O Seis lançou um único e raro compacto com duas músicas e pouco tempo depois, com a saída de alguns músicos virou Os Mutantes.

O Vodu é Pra Jacu disponibiliza agora o link pra baixar esse compacto do O Seis, de 1966:

01- Suicida (Raphael Vilardi / Roberto Loyola)
http://rapidshare.de/files/17465495/01_1966_O_Seis_-_Suicida.mp3.html

02- Apocalipse (Raphael Vilardi / Ritta Lee)
http://rapidshare.de/files/17465726/02_1966_O_Seis_-_Apocalipse.mp3.html

sábado, julho 15, 2006

Vídeos dos Mutantes - A Saga Continua

Viva a Internet. Conseguimos mais informações sobre os vídeos disponíveis aqui no site. As músicas Quem Tem Medo de Brincar de Amor, Panis Et Circenses e Fuga No. 2, postadas aqui, foram gravadas no programa Jovem Urgente , na TV Cultura, em 1969. Se a informação estiver errada, por favor nos avise. Faltava o Fuga No. 2, então, lá vai:

Fuga No. 2

terça-feira, julho 11, 2006

Videografia Mutantes

Depois dos dos primeiros vídeos postados neste blog, o Vodu É Pra Jacu resolveu sair em busca de todos os outros e coloca agora, tudo junto, os vídeos que ainda faltavam. Só pra constar, devido a falta de informações, o primeiro vídeo postado neste Blog, lá embaixo, é dos Mutantes tocando 2001, música composta por Tom Zé, em algum desses festivais da canção, e o segundo vídeo é da música Panis Et Circenses, que abre o primeiro disco da banda.

Agora, serão postados: Banho de Lua



Na sequencia, temos os Mutantes como banda de apoio de Gilberto Gil, também em um festival, defendendo a música Domingo no Parque.



Por último, Quem Tem Medo de Brincar de Amor, gravado em 1969 junto com Panis Et Circenses, que já está disponível aqui no Vodu É Pra Jacu



É isso aí. Quem tiver links de mais algum vídeo dos Mutantes, por favor, envie pra nós. Achando mais coisas da melhor banda brasileira de todos os tempos, colocaremos no site também!!!!

segunda-feira, julho 10, 2006

Mais um dos Mutantes

Esse eh um dos registros mais clássicos dos Mutantes. Provavelmente a banda está tocando nos estúdios da extinta TV Tupi. Será que é no galpão no Sumaré, em São Paulo, onde fica, atualmente, o estúdio da MTV em que são feitos os programas de auditório??? Quem souber, deixe um post por favor. É isso aí. Vodu É Pra Jacu

Vodu É Pra Jacu - A volta do morto-vivo

Alô, alô, teste, 1, 2, 3.. É isso mesmo.. Isso é um teste... E uma tentativa de ressuscitar o Vodu É Pra Jacu, blog de música que existiu quatro anos atrás.. Bom, nesse meio tempo, surgiu o My Space, surgiu o You Tube, e ficar na internet voltou a ser algo mais do que ficar apenas num programa P2P trocando musicas compulsivamente, baixando mais do que dá pra ouvir. Você já ouviu - ouviu mesmo, curtiu o álbum - de tudo que você baixa na internet???

Enfim, filosofia à parte, vamos tentar começar postando um vídeo. Que tal começar com a melhor banda brasileira de todos os tempos?? Muuuuuutantes. Tão boa quanto difícil de ter algum registro em vídeo. Perguntado sobre isso, o guitarrista Sérgio Dias diz que a banda também não tem. Teria-se perdido tudo com os incêndios nas emissoras de televisão antigas. Dos poucos que sobram, o negócio é curtir, pois o registro é raro. A qualidade não é das melhores, como em todos os outros vídeos do Mutantes que rolam na internet.