quarta-feira, novembro 25, 2009

Two Joints In The Morning - 2 Plays do Sublime para Download

Enquanto preparo a próxima super-hiper-mega-big-atualização do site, recomendo aqui aos meus amigos dois discos que eu tenho certeza que todos ouviram muito na metade dos anos 90. Trilha sonora de muitas situações, rolês, aventuras, eu tenho certeza disso.

Esse é o clássico dos caras. Tem Santeria e What I Got. Produção musical perfeita e a despedida em grande estilo de mais um cara legal que se acabou na heroína.

Sublime - Sublime (1996)

























E esse próximo é o meu preferido. É mais punk, mais enfumaçado... Muito bom, muito bom! Tem Smoke Two Joints, tem uma versão louca do Bad Religion. Recomendo muito.

Sublime - 40 oz to Freedom (1992)


quarta-feira, novembro 18, 2009

Charlotte, Beck, N.A.S.A. e, com a palavra, Jorge Benjor

A gente não é aquele programa da TV Bandeirantes mas essa atualização do Sons do Vodu começa em clima de "Vídeos Incríveis"!

Pra começar, um clipe saindo do forno. É o vídeo de Charlotte Gainsbourg com o Beck. A pareceria faz parte do disco de Charlotte, que só será lançado em janeiro do ano que vem e que foi produzido pelo Beck. A música é incrível, o vídeo é incrível, tudo é incrível. Notem os vários elementos inusitados espalhados pelo clipe e boa diversão:



O próximo clipe é também um lançamento. É mais um clipe chapado do projeto-sensação N.A.S.A., dupla de DJs que conta com o brasileiro Zé Gonzales em sua formação. Nessa música, eles cometem a façanha de juntar o crooner Tom Waits com o rapper Kool Keith. A animação foi feita pela produtora canadense Flourescent Hill. A música se chama Spacious Thoughts.



E agora vamos à agenda de shows internacionais. No post anterior citei alguns shows gringos que vão rolar aqui no Brasil em breve mas esqueci de citar o Fear Factory e também não sabia da apresentação do Easy Star All Stars que vai acontecer na Clash Club. A banda, que faz releituras em DUB de discos como o Ok Computer e mixa seus discos lá no estúdio Rocha, na Vila Madalena, vai tocar pelos lados de cá. Então, numa atualização descompromissada e sem muita apuração, a Agenda de Shows do Sons do Vodu agora fica assim:

Agnostic Front e Madball - 21/11 - Inferno Club - SP/SP
Skid Row - 28/11 - Manifesto Bar - SP/SP
Entombed - 29/11 - Hangar 110 - SP/SP
Fear Factory - 04/12 - Espaço Lux - São Bernardo do Campo/SP
Obituary - 04/12 - Hangar 110 - SP/SP
Samian - 06/12 - Hangar 110 - SP/SP
Easy Star All Stars - 09/12 - Clash Club - SP/SP
No Fun At All - 30/01 - Hangar 110 - SP/SP
Cranberries - Janeiro/2010 - SP, RJ, RS e MG
Franz Ferdinand - 23/03 - Via Funchal - SP/SP

E pra terminar essa atualização, indico aqui a sensacional entrevista que a Revista Trip fez com o mestre Jorge Benjor. Está na íntegra. São duas páginas no site. Não vacile e leia inteira! O tiozinho estava disposto a falar sobre tudo (o que é raro) e conta histórias incríveis sobre suas músicas antigas, sua carreira, inspirações e muito mais. O link é esse aqui. E até a próxima!


segunda-feira, novembro 16, 2009

Trio de Três - Slayer, Superjoint Ritual e Soulfly - Download

Bom, aqui nesse site não existe periodicidade de atualização nem comprometimento com porra nenhuma, a não ser com a boa música. Mesmo assim, vou tentar criar uma nova seção por aqui, que pode ser que tenha continuidade e pode ser que não. É a seção "Trio de Três", com 3 dicas de downloads de discos que tenham alguma ligação entre si, sejam elas lógicas e óbvias, como de um mesmo estilo musical, sejam elas lúdicas e subjetivas.

E, pra começar, vamos com 3 discos de metal do mal. E que, curiosamente, tem seus nomes começando com S. E o primeiro é o Slayer!

A banda dispensa maiores apresentações. O disco é novo, só de inéditas e, é claro, é mais um belo capítulo da banda responsável pela trilha sonora do apocalipse!

Slayer - World Painted Blood (2009)

























Seguindo ainda pelas trilhas do metal do mal, compartilho aqui uma banda muito pouco ouvida pelos lados de cá. Trata-se do Superjoint Ritual (Ritual do Superbaseado), que é uma das bandas de Phillip Anselmo pós-Pantera. Ao lado do Down, esse é um dos seus projetos principais (ele tem mais uma meia dúzia de projetos, a maioria voltado para o Black Metal).

O Superjoit Ritual seria a banda que mais se aproxima da sonoridade do Pantera, apesar de não se basear tanto em solos de guitarra e bumbos duplos de bateria como em sua antiga banda. A parada aqui tem um pé no hardcore e outro no metal. Recomendado!

Superjoint Ritual - A Lethal Dose Of American Hatred (2003)

























Agora, se você é um saudosista do Sepultura da primeira metade dos anos 90, recomendo então o penúltimo álbum do Soulfly. Depois de muito experimentar e de dar algumas derrapadas na carreira, a banda chegou à sua obra-prima. Dark Ages é de uma agressividade pouco vista até mesmo nos discos de metal. A sonoridade, moderna e old school ao mesmo tempo, nos remete ao thrash metal verdadeiro, sem batucadas, sem firulas.

Ao ouvir esse disco, fiquei com sensação de se tratar de um disco do Sepultura. Na carreira de sua antiga banda, esse álbum com certeza viria depois do Roots, como se a banda tivesse ficado com mais sede de metal e tivesse parado um pouco com as misturebas brasileiras. Pra quem curte o Sepultura de Chaos A.D. e Roots é uma ótima pedida. E, definitivamente, Max canta muito. Parece que ele vai até vomitar as entranhas em você pelo aparelho de som... Sangue nos óio total!

Soulfly - Dark Ages (2005)

quinta-feira, novembro 12, 2009

Cobertura Maquinaria Festival, notícias e mais alguns downloads

A gente tarda mas não falha... E vamos então a mais uma longa e vasta atualização do Sons do Vodu.

Bom, pra começar, é claro, vamos a algumas observações atrasadas do fim-de-semana mais musical em São Paulo desde que o Hollywood Rock deixou de existir. Com a impossibilidade física de estar em dois lugares ao mesmo tempo, a minha opção foi o festival Maquinaria, que nos brindou com os históricos shows de Faith No More, Jane’s Addiction e Deftones.

O Deftones, banda digamos assim, mais dark e alternativa do movimento New Metal, tocou ainda sob um sol escaldante, o que não condiz muito com seu estilo. O grupo sofreu um pouco pra acertar seu som nas primeiras músicas, mas, assim que isso foi resolvido, a banda pôde oferecer ao público todo o seu peso e melodia. Quem estava lá, aparentemente, curtiu bastante. A banda também. Direto do site LBVidz, segue abaixo um vídeo desse show, com a ótima My Own Summer (Shove It):




Na sequência, já com a noite chegando, sobe ao palco o Jane’s Addiction. Um show impecável. A qualidade técnica do som e dos músicos era impressionante. Mas parece que o visual pra lá de extravagante do vocalista Perry Farrell causou estranheza no público, que não se empolgou muito. Mas o problema parecia ser que a maioria simplesmente não conhecia as músicas do grupo. Cheguei a essa conclusão pois a execução da música Been Caught Stealing, um dos clipes mais tocados no começo da existência da MTV Brasil, causou uma reação eufórica na plateia. Em geral, parecia que o público gostou do show, mas não se empolgou. Os aplausos eram contidos e a saída do grupo antes de voltar para o bis não provocou nenhum grito em coro das pessoas presentes. Mesmo assim, o grupo voltou e mandou mais algumas músicas.

Vale destacar também a impressionante técnica de Dave Navarro na guitarra e alguns elementos diferenciais como a presença de duas bailarinas em algumas músicas e a performance única de Perry Farrel. E vale lembrar também aqui a importância desse grupo, que, ao surgir, no final dos anos 80, obrigou a imprensa a criar um novo termo para tentar explicar o som que eles faziam: o “Rock Alternativo”. Foi com o Jane’s Addiction que esse termo surgiu e, foi a partir deles, que as portas foram abertas para o surgimento de toda a cena dos anos 90, com o grunge, o funk metal, o new metal e outras sonoridades que enterraram de vez a chatice e caretice do rock farofa que dominava as paradas anteriormente.

Perry Farrell também mostrou muita humildade, agradecendo o público por ter os recebido bem e convidando todos a visitá-los lá na Califórnia. Quando eu for pra lá, vou lembrar disso. Bom, e vamos a um pouco do show:




E o que dizer do show do Faith No More? Impressionante? Um dos melhores shows de todos os tempos? Difícil descrever em palavras. Quem tinha algum demônio para exorcizar, com certeza realizou esse serviço nesse show. Parecia a execução da trilha sonora de um filme de terror ao vivo. Que sonoridade. Como aquele guitarrista toca! Um timbre de dar medo e um peso de fazer inveja a muito metaleiro. Depois do início com From Out Of Nowhere, vieram clássicos atrás de clássicos. Surprise, You’re Dead, Epic, We Care a Lot e muitas outras, até o fechamento em grande estilo com Diggin’ The Grave.

Mas é claro que o grande destaque do show foi o possuído e sempre impressionante vocalista Mike Patton. O que dizer da sequência de quase 10 minutos de gritos, em português, de “Porra, Caralho”? E o que dizer da platéia, chamando a banda para o bis, num coro de milhares de pessoas gritando “Porra, Caralho”? E o que dizer da banda voltando para o bis e o baxista Billy Gould e Mike Patton provocando a plateia gritando “Palmeiras”! Bom demais pra ser verdade! Mas é verdade, isso que é melhor.

E vamos então a um pouco da sessão Porra, Caralho e o selinho de Mike Patton num menino da platéia:




Foi uma noite definitivamente mágica. Para ler mais a respeito do show do Faith No More e ver alguns vídeos do show, clique aqui e confira a resenha astuta de João PJ no Site da Firma.

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E falando em nostalgia, em anos 90, não se fala em outra coisa nesses dias a não ser a nova banda de Dave Grohl, com Josh Homme e o lendário John Paul Jones. Bom, o também lendário baixista Duff McKagan, ex-Guns N’Roses (e que tocou no domingo no Maquinaria), escreveu a respeito do Them Crooked Vultures em sua coluna semanal do jornal Seatle Weekly.

Entre outras coisas, ele critica essa mania da imprensa de chamar algumas bandas de “Supergrupo”. Ele fala que isso foi um carma horrível em seu projeto Velvet Revolver e que isso é sempre coisa dos jornalistas e nunca dos fãs. Leia o texto do Duff McKagan clicando aqui:




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E agora, chega um pouco de tanto papo e vamos a alguns download maneiros.

Pra começar, uma coletânea espertíssima de Dubstep, estilo musical que tenho ouvido muito ultimamente por influência do amigo Nicolas, já citado em outro post abaixo, em que eu escrevi sobre a banda Jazzsteppa.

Pra baixar essa coletânea, é só clicar aqui:





















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Outra coletânea bem maneira é a “Killer Sharks”, do site Racket Magazine. O álbum é mais voltado pro rock e pro hardcore, contando com nomes bem legais como Pennywise, Eels e The Bronx. Peguei esse link no site Zona Punk. Para baixar o disco, é só clicar aqui.





















O set list dele é esse aqui:

1. Twisted Thoughts / Kinetic Stereokids
2. Wax and Wire / Loch Lomond
3. That Look You Give That Guy / Eels
4. Ocean Floor / The Denouement
5. Dave, You Are Killing Me. / Vagina Panther
6. Good Friends, Bad Habits / Owen
7. I Got The Time / The Passports
8. Who’s Got Your Money / Entice
9. Bringing Down The Walls / The Fascination Movement
10. Magic Show / Electric Owls
11. Amphetamine / Old Wives Tale
12. I’m Bored, Let’s Fight / The Neighborhood Bullys
13. We’re Gonna Fight / Pennywise
14. Inveigh / The Bronx
15. The Finish Line / Nakatomi Plaza
16. Rush / Only For The Night
17. Some Kind of Fake / Friends of Friends
18. Fold Up Like A Piece Of Paper / ArpLine
19. Green Light / Jump Clubb
20. Order Another Round / Malkovich & Sum


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E os shows gringos não param por aqui. Nesta semana tivemos ainda a presença de Gogol Bordello e Super Furry Animals em São Paulo e no Rio de Janeiro, sem contar o Twisted Sister, que toca no dia 14/11. Mas ainda tem muito mais. Além dos mais falados, como o AC/DC no dia 27 de Novembro, e dos Beach Boys sem Brian Wilson, temos algumas apresentações muito boas não tão divulgadas e algumas outras, no mínimo, curiosas:

The Exploited - 14/11 - Inferno Club - SP/SP
Agnostic Front e Madball - 21/11 - Inferno Club - SP/SP
Skid Row - 28/11 - Manifesto Bar - SP/SP
Entombed - 29/11 - Hangar 110 - SP/SP
Obituary - 04/12 - Hangar 110 - SP/SP
Samian - 06/12 - Hangar 110 - SP/SP
No Fun At All - 30/01 - Hangar 110 - SP/SP
Cranberries - Janeiro/2010 - SP, RJ, RS e MG
Franz Ferdinand - 23/03 - Via Funchal - SP/SP

Bom, por enquanto é isso. Até a próxima atualização.

quarta-feira, novembro 04, 2009

Jane's Addiction - Download - Só o Filé

Essa postagem é pra todo mundo se preparar e aprender a cantar juntinho com o Perry Farrel neste sábado, 07/11, no Festival Maquinaria.

Apesar de toda a empolgação em relação ao Faith No More, o Jane's Addiction é com certeza a banda que mais espero ver nesse show.

O Jane's faz parte do hall de bandas que eu ouvia e sempre imaginava: "Será que um dia eu vou ver um show deles, será que um dia eles vão voltar?". Era o mesmo sonho que eu tinha de um dia ver o Pixies ao vivo, de ver o Mutantes ao vivo, de ver o Pearl Jam, os Beastie Boys, o Bob Dylan ao vivo. E não é que eu consegui? Vi todos esses meus ídolos.

Mas faltva o Jane's Addiction. Que não só vem para o Brasil, como vem com a formação original, com o baixista Eric Avery, o guitarrista Dave Navarro e o baterista Stephen Perkins, além do vocalista já citado lá em cima. Essa é a primeira vez que o baixista aceita participar das turnês de reunião que o grupo faz esporadicamente.

Vi alguns vídeos no Youtube e posso afirmar que essa nova turnê está animal. Muito animal. Acredito que será um momento mágico dentro desse festival que ainda vai nos brindar com Deftones e Faith No More (desculpem Nação e Sepultura, mas seus shows vão ser muito cedo).

Bom, então vamos ao que interessa. Selecionei - na comunidade Discografias, a Ressureição - o que eu considero os 3 melhores álbuns do grupo. São todos incríveis. Peso e psicodelia numa medida que só os caras sabem dosar.

Jane's Addiction - Nothings Shocking (1988)














Jane's Addiction - Ritual de lo Habitual (1990)















Jane's Addiction - Strays (2003)


terça-feira, novembro 03, 2009

Slayer e Motorhead juntos...

... mas nada de peso!

Lemmy Kilmister, do Motorhead, se juntou a Dave Lombardo, baterista do Slayer, para regravarem uma versão da clássica canção Stand By Me. E os dois, pasmem, deixaram o peso de lado e gravaram uma versão bem sossegada. A música foi gravada para a trilha sonora do filme de skate "Extremely Sorry" e foi lançada na semana passada.

O som é esse aqui:

"Stand By Me" - Baron featuring Lemmy Kilmister & Dave Lombardo by VolcomEnt

A trilha sonora traz ainda as participações de Black Mountain, Snoop Dogg e de Jim Lindberg, ex-vocalista do Pennywise, fazendo música eletrônica!!! Dá pra ouvir o disco inteiro e ler mais a respeito nesse link aqui.

E se quiser ver mais ainda, tem os vídeos da entrevista - em 4 partes - que Lemmy deu recentemente para a revista de skate Thrasher Magazine.

Bad Religion e Eddie Vedder juntos

Essa Jam Session rolou recentemente, no show do Bad Religion na noite de Halloween deste ano. Mandaram "Watch You Die", do clássico Recipe For Hate.